quinta-feira, 30 de julho de 2009

Hoy, un arbol pensante.

Y ahora solo siento que estoy em um lugar lleno de cosa buenas... um lugar desconocido.
Cono em um paraíso... a escuchar Cocorosie, (las colores del día son amarillas, fuertes, como impressionistas!) sentir el perfume dulce de las flores de tu jardin, a mirar de liejo el arbol que te recostas, evitando así la luz del sol... y descansas... tocando tu guitarra y cantando pink floyd... y yo aqui, miro todo eso y hasta puedo creer que es verdad todo que veo... que verte nesta cena no es um sueño.
...

Son muy perfumadas...! lo digo porque acá veo que tu sentes el perfume de ellas y em tu rostro florescen muchas sonrisas... dulces sonrisas... sonrisas tan perfectas que hasta te escucho sonreir acá. Crees?
No? No hay problema...! hasta yo, casi no puedo creer que veo, sinto y escucho todo eso!

Pero puedo mirar todo eso....y es una cosa de otro mundo! tu Sabes lo que me parece?!
Una pintura de Pissarro! Eso mismo, exactamente eso! Una pintura de Pissarro....
Tú, recostado en la relva, bajo un arbol, a tocar tu guitarra, com cesta de moras y flores a tu lado... a sonreir y cantar... um cuadro vivo!!!
Es um lugar muy bonito... y yo.. yo no sé donde me encuentro ahora! Veo todo eso, pero no estoy nesta cena! O estoy..no sé! Es muy loco! soy un fantasma aqui...

Llamo por ti, pero no me escuchas... tento salir daqui, y nada. No me muevo un centímetro! Es como se yo fuiste um arbol....como se yo, fuistes este arbol....mi alma esta neste arbol, y no tengo más mi cuerpo...mi cuerpo es este arbol, com hojas (nuevas o viejas...no sé, porque no veo!), con el tronco... siendo parte de la más bella naturaleza...
Y inerte, casi humanamente muerta. Pero aun, muy viva neste arbol; con mis ideias, sentimientos, pensamientos, amores, medos... aún soy yo en mi corazón.

Creo que realmente sea yo, este arbol que ahora imagino...
Estoy, (como arbol) um poco lejo de ti. Quisiera ahora, tu venir aquí y te recostar en mi, para cantar una canción para mí y sonreír. yo te sentiría en mi, escucharia tu voz y tu sonrisa... ah que bueno seria!
Um sueño...

Pero creo que ya estoy soñando demasiado... todo que veo ahora y que siento, es muy loco!
Es como se yo estuviese dentro de un cuadro vivo de Pissarro, y tu fuiste el centro de todo... y yo siento que participo disto, pero no puedo hacer nada para que me notes aqui.
Ya basta de suenos locos por hoy....
Hoy soy el arbol, ya esta muy bueno
.

Camille Pissarro. La Foret. 1870

segunda-feira, 27 de julho de 2009

come home

As vezes eu me encontro tão sensível que Fico assustada.
Dia Desses, estava recostada em minha cama assistindo TV.. e vi
quando passou no intervalo comercial o comercial do Master Card.
Aquele que fala que "certas coisas não tem preço".. aquele que é com
a música Come Home de Findlay brown.. Linda de morrer.
Ao fim, eu notei que chorava ...
chorava por um simples comercial de cartão de crédito!
"- Não é possível que eu seja assim tão idiota .." , Pensei eu.
Mas eu era sim, muito idiota (se é que é essa a palavra).
Mas sei que não chorei simplesmente por um comercial com uma música de Findlay Brown;
chorei por muitas outras razões.
Chorei por ver naquelas cenas a pessoa que se deseja ver chegar um dia, ver um dia a pessoa que se quer, chegar para ficar.
E quando eu o via naquela cena, em minha mente, era inevitável ...
mil coisas inundam-me as idéias, os desejo, os sonhos ...me inundam sentimentos.
E estes sentimentos transbordam por todos os poros.
E quero transbordar tanto, ao ponto de chegar em você ...
que tudo isso chegue em você e que fique.
E que você, chegue e fique.




Just come home, come home
Come Home, do I want it, please come home
do I need it, please come home
do I want it, please come home
Come on home, Come home

domingo, 12 de julho de 2009

Casi 15 días

À N,

No lo sé bien... pero creo que casi 15 días.
que harán mis manos sin la tuya?
y mis ojos, para donde mirarán?
solo para pensamientos, memórias, recordaciones y versos.
Mi oído sin escuchar "abrazame, mi vida..."
temo por tu perfume me dejar algum instante. No permita!
Porfa.
No sé o que te escrebir ahora.... en menos de 5 horas estaré viajando y me gustaria hablarte antes de esos 15 días. Tan liejos.... aunque stas dentro de mi todo.
No tengo palabras para decirte. Solo me gustaria esta hablando contigo ahora.
Escucho "Oh my lover" - PJ Harvey.
Mi premera memoria musical acerca de ti. Me dejastes escapar este "Oh my lover..." entre un "F2" y otro por varias veces.
[...]
ahora jugo con tus fotografias.... crio un mosaico de ti. Um mosaico de imagenes mil...
Mil Niamms. Mi tesouro x 1000! Wow! :) rsss
Sabes lo que miro ahora tanbien? algumas fotos de tuyas "ex". Dos dellas... [rsss] funny, yo aun tener estas fotografias no? no sé porque aun no las borré. No sé, pero es como se fuera "indiferente".
Estamos seguros de nos dos. Sabemos de eso.

Despues de ti conocer, escucho Pink Floyd como ha mucho no escuchava.... Escucho Pink Floyd...
me quedo en el clichê... "How i wish u're here...''
La escucho y bailo conmigo misma... una valsa loca, con pies en el aire y manos en ti.
Una valsa hecha para dos, quiçá nos dos. Una "Valsa de esquina"...
Tus SMS's....me decías sentir cosquillas en tu estomago! Que bello.....! Me decías que ha robado tu voz en un beso, me decías que necessitavas dormir, pero yo no permitia. rsss
Mira!! encontré una que diz.." Recostado en mi cama pienso en ti. Mientras escucho King Crimson..." sabes?! Cuando recebí esa sms, hacia lo mismo...estaba recostada en mi cama, pensaba en ti, pero no escuchava King Crimson...escuchava "Profundidad" de Ely Guerra. Premera musica que me enseñaste en el premero día que nos conocíamos.
Ahora recordé de My funny valentine.... la cantaste perfectamente un día... =]
[...]

Me parece que no vendrás hoy.... devo irme.
Despertaré muy temprano.
Hasta la vista mi amor...

Com carinho,
Raissa.



terça-feira, 7 de julho de 2009

Memorie's box

Escutando Mercedes Sosa agora, foi inevitável certas memórias com essa música.

Oh no puedes ser feliz
Con tanta gente hablando a tu alrededor
Oh dame tu amor a mi
Le estoy hablando, hablando, hablando a tu corazon
Cuando estas muy sola, sola en la calle
Con tanta gente hablando, hablando a tu alrededor
Necesitas a alguien que te acompañe
Le estoy hablando, hablando, hablando a tu corazon
Oh no puedes ser feliz
Oh no puedes ser feliz
Con tanta gente hablando, hablando a tu alrededor
Oh dame tu amor a mi
Le estoy hablando, hablando, hablando a tu corazon
No importa el lenguaje ni las palabras
Ni las fronteras que separan a nuestro amor
Quiero que me escuches y que te abras
Le estoy hablando, hablando, hablando a tu corazon
Oh no puedes ser feliz
Con tanta gente hablando hablando a tu alrededor
Oh dame tu amor a mi
Le estoy hablando, hablando, hablando a tu corazon
Oh no puedes ser feliz
Oh dame tu amor a mi
Oh no puedes ser feliz
Con tanta gente hablando, hablando a tu alrededor
Oh dame tu amor a mi
Le estoy hablando, hablando, hablando a tu corazon.
-
Boas memórias.
À N.

sábado, 4 de julho de 2009

Primavera plena

Ela já era uma senhora, de seus 50 anos. Já havia vivido bastante, mas não o suficiente. Se sentia culpada por ter vivido tão pouco. Mas não se culpava, culpava os outros....Isso mesmo; os outros. A culpa não era dela por tão pouco sentimento. Ela nao....ah! ela tinha todo amor do mundo em suas veias estancado pelo tempo; tinha o coração cada dia mais vermelho de tanto ardor. A idade parecia ressaltar tudo isso.. todo esse sentimento a jorrar e todo esse ardor. Ela era tão feliz, apesar dos pesares.... ela tinha quase tudo que sempre quis na vida; mesmo que o que ela mais queria, não tivesse, sabia ser feliz. afinal nada pode ser completo (?). ela pensava daquela forma "algumas pessoas vieram só para amar; outras para serem amadas", logo se sentia lisonjeada por poder amar, amar a tudo e a todos. Amava como ninguém, tivera sido esse seu ofício ao longo da vida. Mas sempre se recordava que sua felicidade não era completa.
Era conformada.
Ao saber dela assim, dessa forma, que agora te conto, você deve ter certeza que algo de estranho ela tinha. Seria uma dessas vilãs de filmes que se passam por boazinhas e na verdade são as piores? seria ela uma velha que estava sempre triste e de mal com o mundo (afinal, tinha alguns poucos motivos para tanto)?
Acredite que não. Ela era adorável! Era do tipo que as pessoas sentem um carinho imenso, admiram, gostam de estar sempre por perto, porque tal presença é como se completasse o que de bom pode faltar dentro de nós. Era do tipo que alguns tinham inveja.
Vivia sozinha.... em meio à móveis herdados da família nada tradicional, em meio à louças baratas, em meio a gatos pela casa, em meio de tudo que a circulava.
Sua rotina era acordar, observar da jenela do seu quarto o ninho de pássaros na copa da árvore e saudar os mesmo (isso quando não se deixava permanecer na cama, entorpecida pelo canto dos mais novos pássaros do pedaço), ia para a cozinha; tomava café. Passava seu dia lendo em uma poltrona velha e repleta de ácaros, mas que era infinitamente confortável! además, tinham o perfume e o desenho do corpo de sua mãe. Ela lia...lia...lia velhos livros, poesias, contos, ficção, so não lia coisas como agatha christie, não suportava! era lixo para ela. Também não lia livros lançados nos últimos 10 anos; ela não sabia porque. Eu também não sei. Lia um velho Drummond; Boitempo. Folheava algumas edições do Pasquim, folheva A hora da estrela, tremia ao pensar em Macabéa, mas no fim, sorria junto com ela. Ela sentava-se ao chão e quase todo dia remexia um velho armário com alguns trabalhos de seus saudosos alunos...lia aqueles poemas sobre o amor dos pequenos, lia sobre futebol, sobre a boneca, sobre os pais de seus alunos, sobre as férias deles. Adorova relembrar dos abraços que recebia ao entrar em sala de aula. Ah...saudosos abraços! Lhes fazia sorrir como se tivesse 10 anos.
Fazia tudo isso, ao som do silêncio mais doce que se possa imaginar, seu silêncio, junto ao cantar de alguns pássaros e lógico, a algumas buzinas e baralhus de carro na rua. Não ela não morava no campo. Quisera por um tempo, mas viu que gostava de mais movimento em volta dela, já astava tanta istagnação em sua vida.
Às cinco da tarde, ia ao seu quarto, abria a janela para sentir as cores do por do sol, liagava aquela vitrola e tomava mais um café. (Seria lindo se fosse um chá, mas não; era de fato um café)
Escutava um Tango por volta de 25 minutos, sentada na sua cama, garrafa de café do lado e as cores do quase findo-sol em mente e olhos. Adorava aquilo tudo. Ao escutar "Adios nonino" do Piazzolla, desabava em lágrimas. Sempre fora assim....nunca soube porque. Nem eu.. Talvez ela sentisse uma paixão ardente por partes de ambos, onde ela não era nenhum dos "ambos". Não era pra ela... talvez por isso ela chorava..chorava por pena de si, talvez.
Eis pois, o que era a hora mais melancolica de seu dia. Era como um ritual. Passava por tudo aquilo, todos os dias; janela aberta, cama, garrafa, café, tango, adios nonino, cores do findo-sol e laágrimas. Quando tudo isso acabava, ela queia tomar um banho quente (Para ela o banho quente era como outra vida, que nos era emprestada, até o próximo por do sol).
Continuava com a vitrola ligada, durante o banho, mas agora escutava um jazz, Chet Baker (trazia em seu sangue um pouco de uma sutil "fineza''). Escutava Baker porque fazia ela feliz.... Mas quando escutava ''My funny valentine", um filme passava sob suas pálpebras, sentia um peso nos olhos e queria chorar. Mas por fim sorria, lembrava do quão foi lindo. O mais lindo, mais impossível e possível.
Mas enfim, durante a noite, saia de casa para ver a rua, dar sinal de vida aos vizinhos que a gostavam tanto, para brincar com o filho de uma suposta conhecida de 4 anos que jogava bola sozinho na rua. Saia com um de seus gatos, um por dia. Passeava com eles nos braços e conversava com eles, falava sobre as corees, a vida e os amores que via.
Voltava para casa sorrindo....o ar da rua lhe fazia bem, as pessoas lhe faziam bem. Quase tudo lhe fazia bem.
Ia para a cama logo cedo... se deitava escutando mais uma vez, um tango, mas agora um Gardel.
Talvez não tenha deixado claro quão ela amava um tango... Era para ela a tradução de desejos, receios e sonhos. Representava para ela uma vida que não foi vivida. Sempre esteve só.
Salvo por algum tempo que se enamorou por um rapaz... ele era diferente, assim como ela. E assim como ela era adorável, sua presença era adorável. Ambos eram do signo de câncer. Ela acreditava nessas besteiras... Eles eram de fato, bem parecidos. Historias diferente e aos mesmo tempo tão iguais, sentimentos que pareciam se completar. Algo como:o sentimento que havia nela, se completaria com o que havia nele. Eram como uma extesnão um do outro. Se conheceram de uma forma quase irreal. Ele frenquentava uma biblioteca, a mesma que ela. ele lia poemas em uma outra liíngua. Deixava anotações dentro de tais livros, deixava até pensamentos completos naqueles livros. Ela sempre via suas anotações em uma língua que não era a sua, sempre lia e interpretava ao seu modo. Achava lindo, ele era lindo! só podia ser... Um dia, quando ela lia uma anotação dele em um livros de Rosario Ferré, ele chegou a procura de tal livro. Estava nas mãos de sua admiradora secreta, que agora deixara de ser secreta para ser amiga-amante-confidente. Foi inevitável. Ela aprendia palavas novas, sentimentos novos. Tudo era novo, tudo era lindo. Foi um tempo o tempo que ela mais havia vivido, foi o tempo que ela sempre se recordava, era na verdade, a mais linda historia que ela teve em toda a vida. A única. Mas algo aconteceu, não sabe-se o que nem porque.... Talvez ela soubesse, ou ele; o melhor escritor, guitarrista, arquiteto, pintor, mexicano, animador de momentos, amante e amigo que ela já conhecera. Alguem deve saber o porque. Eu não sei. Sei apenas que foi a sua primavera em vida plena. era por ele que ela chorava todos os fins de tarde.
Mas foram felizes...ah, como foram!
A vida de nossa amiga fora assim.... apenas entre-cortada por aquela historia e rotina; tangos, por do sol, café... o resto...enfim, só vale lembrar porque era repleto de amor, tudo. Mas na verdade, ela era melancólica apesar de feliz, doce apesar da vida um pouco amarga. Ela gostava de ler, especialmente contos, adorova metáforas e analogias, adorava um Tango de Piazzolla, assim como eu.
O fim da historia dela, foi bela, foi uma celebração à vida, fo repleta de amor, por fim. A minha, estou vivendo. Na primavera plena, mas cuidarei para a historia não se repitir. Deverá ser uma celebração à vida e cheia de amor até o fim e não "por fim".
Mas tenho medo, afinal assim como ela, no fundo eu sou uma sentimental...
Mas por favor, stay My funny valentine, stay.
E me diga para não temer.

À N.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

My little funny...

My funny valentine, sweet comic valentine

u make me smile with my heart, your looks are laughble,

unphotographable..

yet u're my favourite work of art



Stay little valentine, stay.




À N.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Programação do Cine clube

Primeira sessão

No espelho do céu - Carlos Salces (Méxixo - 1998)

Um garoto que vive em uma região agrícola, tem a fantasia de pegar um avião que sempre vê refletido em poças nos arredores de uma plantação. Depois de várias tentativas ,consegue fazer uma arapuca com uma caixa de madeira. Na manhã seguinte, o avião está se mexendo.




Até onde a vista alcança - Felipe Calheiros (BR-2008)


O curta mostra uma comunidade quilombola que, a partir de uma reunião dos membros da Associação Quilombola do Sambaquim e Riachão do Sambaquim feita em 2005, surgiu a idéia de organizar um bingo, com o objetivo de arrecadar recursos para alugar um ônibus e levar pessoas de diversas idades que – apesar de morar a apenas 150 km da costa – ainda não conheciam o mar.





Vertical - Eva Jofilsan (BR-2008)
A imagem não quer explicar nada. A poesia não se explica. A imagem engole a poesia. A poesia não se deixa devorar pela imagem. O vestido cai. A poesia também cai. E só. E cair é rumar para o fundo. Fundo do eu, fundo da força, do silêncio, da noite, o fundo da queda — ou a vida intensamente vivida. A vida na vertical, poderia dizer. VERTICAL não é vídeo-poesia: é cinema. Abandona a poesia e pertence ao mundo das imagens e dos sons e das cores e do movimento. Adquire uma linguagem própria, não deve respeito ao texto. Da queda, toda a queda.