quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Feliz dia da confraternização universal
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Voces inocentes - Cenas preferidas
en los techos de carton
que triste vive mi gente
en las casas de carton.
Viene bajando el obrero
casi arrastrando sus pasos
por el peso del sufrir
mira que es mucho el sufrir

mira que pesa el sufrir
Arriba deja la mujer preñada
abajo esta la ciudad
y se pierde en su maraña
hoy es lo mismo que ayer
es un mundo sin mañana.
Que triste, se oye la lluvia
en los techos de carton
que triste vive mi gente
en las casas de carton.
Niños color de mi tierra
con sus mismas cicatrices
millonarios de lombrices y,
por eso que tristes viven los niños
en las casas de carton
Que triste, se oye la lluvia
en los techos de carton
que triste vive mi gente
en las casas de carton.
Usted no lo va a creer
pero hay escuelas de perros
y les dan educacion
pa`que no muerdan los diarios
pero el patron
hace años muchos años
que esta mordiendo al obrero
Que triste, se oye la lluvia
en los techos de carton
que lejos, pasa una esperanza
en las casas de carton."
...
-
Voces inocentes - 2004 - Mex.
Um dia Chava viu seu amigo ser levado da escola por soldados, e ele tinha apenas 10 anos.
Esse filme é baseado foi baseado na infância do roteirista Oscar Torres (Chava),ele dedica o filme aos seus amigos que foram mortos na guerra.
-
Fotografia é linda, sempre aquela coisa meio sombria, obscura pelachuva que tá sempre presente, pra dar mais ainda aquela forte carga emocional.Trilha sonora não tenho muito o que falar... Mas a música "casas de cartón"caiu perfeitamente na cena que ela foi colocada. Perfeitamente mesmo.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Feliz Natal - de Selton Mello



DO jeito que ele mostra todas as dores mais íntimas dos personagens, de uma forma nua e crua, é inevitável não nos remetermos à Cassavetes.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
All we need is love
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Aula de Teorometria
São números e letras agrupados e desagrupados. Confundem-me e eu me perco, me encontrando nas letras, nas minhas letras.
São planejamentos, são perspectivas, são dados, são valores, cálculos, médias... tudo desmedidamente despejados na minha cabeça, uma a um me fazem perder essa tal cabeça, que não se sabe mais se é pensante ou não. Se pensa, não quer pensar, pensar de tal modo; impensante.
Agora corro.
(Diálogo paralelo:
- Vai, Copia Raíssa! Você vai se perder no assunto!
- Não, não... já estou perdida!
- Calma, vai. Copia do meu...!
- Esquece! Os números não se encaixam nas minhas linhas...
- Raíssa, acorda pra vida...! )
Corro, corro, mas a hora não corre comigo.
Falta dinamicidade. Não sei em que(m)... Sei que falta.
Falta interesse; (sei em quem). Mas que falte... Eu sempre me perco mesmo.
Pois é... “Teorometria”. Olha o nome da “coisa”!!
Además, não gosto de teorias. Nunca gostei.
Assunto do dia: Séries estatísticas. Nunca gostei...
Não agüento mais... São exemplos, mais exemplos... Contas, números, equações, estimativas, palavras que não me dizem nada, expressões desconhecidas, dados, amplitudes irreais...
Então eu viajo pra Marte. E no fundo, no meu planeta Marte, longe daqui ainda escuto uma voz que diz: “-... essa freqüência pode ser obtida por um processo de interpolação dada pela expressão...”.
Como é? Será que nem aqui me dão sossego?!
(...)
Freqüências? Com que as estrelas cadentes passam por aqui? Deve ser.
Processos? De captação de tais estrelas na retina? Deve ser.
Expressão? Deve ser a minha agora... de felicidade, incompreensível (mas posso fazer-se explicar essa felicidade; acaba de cair uma estrela do meu lado).
A aula continua...
(- Os intervalos de classes...)
(...)
Agora uma piada para encerrar a aula.
Pronto; eis o melhor momento, acabou.
À M/S.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Fadas e Duendes
Ver fadas e duendes eu já vi. Sonhar com eles também. mas quando era criança.
Ontem Sonhei com os mesmos (1 duende e 2 fadas) que via qndo criança.
Se foi sonho ou não, nem sei. Mas, foi lindo.
E essa imagem parece com uma das vezes que vi as mocinhas.
Isso me lembrou o filme o Labirinto do Fauno.
Super-recomendo.
"Conto de fadas, Ofélia?
Você já é crescidinha o bastante para acreditar nisso."
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Ainda é moderno ser moderno? o lance é o brega muito doido, meu povo!
arte pra essa gente é papelão que vem na pizza
não tá afim de ir no bar fazer pose? beber vinho !
quem sabe asssitiremos um filme europeu?
depois VEREMOS O DIRETOR DESSE FILME DE CHINELO havaianas
terça-feira, 18 de novembro de 2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Momentos de Perdição I ou Não vá se perder por aí.
"Você é bem grandinho
Momentos de Perdição II
"Só não vá se perder, pr aí..."
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Blocos de notas.
Blocos:
Blocos Vazados de Concreto Simples,
Blocos de concreto,
Blocos de gesso,
Blocos de vidro,
Blocos de cimento,
Blocos cerâmicos,
Blocos impermeáveis,
Blocos de AutoCAD,
Blocos de montar.
Blocos Econômicos,
Blocos parlamentares ,
Bloco eleitoral.
Blocos de lego,
Blocos de links,
Blocos de Selos Auto-Adesivos,.
Blocos de carnaval,
Blocos de rua;
Bloco das flores,
Bloco Flor da Lira,
Bloco do Zé Pereira
Bloco Acho é pouco
Frevos-de-bloco
Blocos coloridos.
Monoblocos, multiblocos, poliblocos.
blocos intransponíveis, blocos de emoção.
Todos os blocos aqui; no meu bloco de notas.
Numa anotação.
Bloco de notas.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Um falso-poema-egoísta
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Hold me
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Mo.vida [ou] Ode ao movimento
Ver-me em movimento, pela primeira vez ( e não pela última), foi um dia, aquele dia, algo “importante”; meu movimento, importante movimento. Esquisito movimento, belo (?) movimento. O movimento, a flexibilidade, a conotação das palavras daquela língua, a língua humana, que faz o movimento ser belo e esquisito ao mesmo tempo.
O movimento transferido de mim para ele por vias dispersas no ar, daqui até lá. O movimento como passos que sabem aonde ir nas ruas e esquinas sujas do desejo. O movimento como objeto antropológico de estudo, como objeto inerte e constantemente mutável na prateleira das receitas. O movimento que destrói e constrói ao mesmo tempo que rói e corrói tua vida. O movimento que é retido na retina psicótica do observador, que observa, e admirando (ou não) se sente indescritivelmente atraído por tal movimento. O movimento que desafia a gravidade, que é quase uma irrealidade e que não se deixa mentir. O movimento que passa, que foi agora, que perde suas escamas como um peixe que às mudas e as deixa irem. O movimento que não é efêmero, que é guardado secretamente na ‘caixa das memórias secretas’ do tal, o que fica, que se afirma. O movimento, explicáveis ou não, fracos ou não, coloridos ou não, justo ou não. O movimento de tudo que é vivo, e tudo que “é” morto. O movimento que vemos e que não vemos, que se passa enquanto morremos. Os movimentos periódicos, repetidos, inocentes por serem. O movimento como a via de revolução, como liberador de idéias, prestes à serem expulsas do nosso altar interior. O movimento cortante, que dissipa o tempo com navalha de revelia. O movimento como ato para atacar o inimigo, com pedaços de matéria ou pedaços de palavras. O movimento para atrair o outro, com palavras armadas, inocentes, ousadas e cheias de força, desejo. Movimentos interdependentes, de mim para (e com) você e de você para mim, sincronizados, os dois, se completando no movimento. O movimento do corpo uniformemente ajustado e reproduzido por dois. Pernas que se movimentam, lábios IDEM, desejo. O movimento do objeto de desejo. O movimento dos seus olhos, dos meus olhos, dirigidos pelo órgão – Mor em mim, em você. O movimento para chamar a atenção, de um corpo para outro. O movimento do relógio que nos mata à cada hora passada. O movimento dos órgãos que nos habitam, mas que à nós mesmos. O movimento do rio que atravessa aqui e ali, que nunca se repete que é constante e eternamente mutável. O movimento do lápis que é meu e ao mesmo tempo não é, feito por mim, de mim e que, no entanto, não é para mim. O movimento do sorriso que constrói ninhos inocentes em terras inimigas. O movimento do tempo nos desafia que é mais forte que nós e faz com que definhe-mos, ponto à ponto. O movimento das folhas e flores na natureza, resultado do secreto movimento das estações. Folhas caídas, flores nascidas. E tão desavisadamente quanto à verdade, o movimento se afirma, mergulhado em lagos profundos de emoções, ou não. E certeiro, o movimento que não foi, será. Será pintado com cores de esperança e pincéis tênues na boca e na alma. E será, não invencível, mas tão vigoroso que quase se materializar-se-á. Porque somente os inocentes criam vínculos com vagos movimentos. Criam, recriam e permanecem nesse movimento. Um movimento esperado, engraçado, esquisito e quiçá, belo.
À WM. 20/10/08
Roxo, amarelo e branco.
Sabe quando te dá uma vontade louca desvairada de escrever alguma coisa?(seja por que você ta num momento “bom”, seja porque você ta com “aquela idéia” na cabeça, ou seja, por que você não tem o que fazer mesmo). Pois é, sou eu agora.Queria escrever uma carta... Mas não tenho à quem mandar.Cá estou eu aqui no NACC, são 16h43min do dia 11/09/08, quinta-feira. A biblioteca está vazia, as crianças foram para um parque de diversões. Só ficaram algumas. As quais estão lanchando agora. Um vazio gritante na sala... O rádio toca “Menos abandonado” do Cazuza... “migalhas e restos, me interessam (...) só um pouquinho de atenção, pra um menor abandonado...!”.Acho que realmente preciso de um pouco de atenção nesse momento (não que isso seja ruim). Ou melhor; preciso de uma companhia. A solidão não é pra mim, essa solidão física que me deixa agudamente triste, consternada, com uma vontade de fazer mil coisas... sair, falar com alguém... Enfim... Isso ta parecendo que eu to depressiva; mas não é isso não... é só tédio, que eu tento preencher .. torna-lo de alguma forma produtivo. Eu sei; to numa biblioteca, deveria pegar um livro e ler. Mas já li demais por hoje e meu limite de “concentração/dia” já chegou ao fim. Preciso mesmo é interagir com outro ser humano, me sentir comunicativa...(...)Veja você, (mas, quem é “você”??) que contradição... acabei de dizer que não conseguia me concentrar mais por hoje e estou escrevendo, me concentrando!! (involuntariamente, porém...) Não entendo... deve ser um “tipo” diferente de concentração, né?
Por fim ;
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
VMB - 2008

Para começar, Bloc Party fez feio. Fez muito feio...
E receberam no fim uma belo, sarcástico e MUITO bem merecido
“quem sabe faz ao vivo” do Mion e outras tão bem merecidas vais do público.
Confesso que era o show que eu mais esperava, e no entanto fez tão feio.
Segundo detalhe da noite do VMB;
Creio que estamos sentenciados à ter bandas emos no VMB pra sempre.
Incrível como isso [leia-se os emos] vem se mantendo na linha de frente de todos os prêmios aos quais concorriam. Com licença do uso da palavra já usada por Mion; Isso ta parecendo uma ditadura.
Teve uma banda emo que ganhou um mooonte de prêmios (é uma dessas emos; não sei se frresno ou nx zero)!
Até o prêmio do “Vc fez”, saiu pra um clipe emo. Dá licença, ae...
Essa modinha tá (ainda? Sim...) foda, viu?
Mas o pior foi um carinha da “banda emo da noite” dizer:
“- EMO É O CARALHO!!”
Foi triste para a classe deles...
Terceiro ( e não menos importante) detalhe;
Onde estão os prêmios para a Mallu Magalhães????
Goste vc ou não da garota, ele foi e tá sendo uma puta revelação e ainda acho que esse
Ano foi dela (e não da banda emo)!! E no entanto, (novamente) os emos levaram os prêmios dela...
*Comentário-básico-feminino: Que vestido lindo era aquele? Tava linda ! Parecia uma bonequinha! Mais mocinha do que nunca...
Quarto detalhe (só pra constar);
O artista internacional me surpreendeu;
Amy Winehouse não ganhou???? Como assim????? Injuuuustoooo!!
Mas vejamos bem, tinha banda neo-emos na área; Paramore (essa banda é o fim-da-picada...) Então; já era.
Nossa decadente (mas com estilo, como diria Júpiter) lady, dançou.
(Ela tb devia tá muito interessada no prêmio...)
Por último vem o comentário de Mion no fim do show do fresno e xitãozinho e xororó:
“- E quem diria que eles usariam as mesmas calças...”
[Referindo-se as calças empacotadas à vácuo naquelas pessoas....]
E no fim de tudo eu continuo achando que os EMOS compraram a MTV
(Ou comprarão...). Afinal, “emo é o caralho”, não é mesmo?
PS. Não é por nada não, mas o Adnet A R R A S A. .
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Coquetel Molotov 2008
Desde que conheço o Coquetel Molotov que esses Pockets Shows são os melhores do festival.
São promessas que muitas acabam dando certo.
Myspace das bandas:
Club8
Burro Morto
Zeca Viana & a Onomatopéia Bum
Pocilga Deluxe
Guizado
Bandini
A banda do Joseph Tourton
Akin
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
No ar Coquetel Molotov 2008
Balanço do 'No Ar Coquetel Molotov 2008'.
Foi bom. Ano passado foi melhor.
Pra mim, o destaque foi o 'Final Fantasy';
Projeto do Owen Pallet, o violinista do Arcade Fire (q jah trabalhou com com Grizzly Bear, Beirut...)[Ele mesmo!!]onde na apresentação ele toca violino conectado a um sampler controlado por pedais que fazem loops das notas anteriormente executadas.
É liiindoo!!!
''Sua carreira musical teve início na infância, quando começou a estudar música por influência do pai, organista em uma igreja canadense que o instruiu com a audição de diversas obras clássicas. Aos 13 anos, compôs sua primeira peça ao piano. Desde então, o notável instrumentista não parou e se formou bacharel em composição musical pela Universidade de Toronto em 2002.''
Vejam ele; (nesse vídeo ele canta e toca 'Peach plum pear' da magnífica (minha musa) Joanna Newson)
http://www.youtube.com/watch?v=Q02ompQhtY8&feature=related
MySpace do cara:http://www.myspace.com/owenpallettmusic
Downloads dele:http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=6244330&tid=5248545491364756362&na=4
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Homens e Carangueijos
01 de Julho
Batismo de Sangue

quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Hermetismo
sábado, 13 de setembro de 2008
única
bastaria um céu azul e o mar em sua plenitude?
toda a maestria barroca em edificações seclares carregadas de história (histórias nossa)?
Bastaria uma bandeira hasteada tocada pelo vento ?
que ao mesmo tempo sopra no meu rosto e misturado com alguns pingos da chuva
que está por vir (e vem).
Aos poucos ela fará desse momento, um único.
Um só; incapaz de se repetir.
Até mesmo aqui.
Ainda que um dia eu tenha como recompensa um céu de infinitos azuis, um mar com sua plenitude e seus vários tons, a maestria barroca aos meus pés, uma bandeira brasileira hasteada tocada pelo mesmo vento inquieto que me esvoaça os cabelos e o pingo de chuva transbodante. Mesmo com tudo isso não seria o mesmo.
Pois ele é único a partir de agora.
Como esse lugar ; único.
Matisse
Em expansão
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
1984 - George Orwell
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
A culpa é do Fidel (La faute á Fidel) - França
A massai branca (Die Weisse Massai)
Um beijo roubado (My Blueberry Nights)
Norah Jones
Agora uma trilha sonora com:
Pois é; resultado, um lindo filme. Bonito de se ver.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Liberdade
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Abobrinhas
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
A poético do arroto.
A poética do arroto consiste
Desavisadamente
como quem escorrega numa casca de banana e cai,
se encontra aqui, defronte a mim,
a mente e o coração vazios.
Sei o quanto isso te amola.
Sei também quanto teu tempo é precioso.
Mas espera um pouquinho.
O soneto já vai acabar.
Estamos entrando na reta final.
Viu como nada disso te faz mal ?
Creia em mim.
Estamos nos últimos momentos.
Não quero dizer coisa alguma
senão "muito obrigado, até nunca mais ".