
Um homem de meia idade na época de natal ( que é mostrada duramente como época de hipocresia, e eu cocordo com isso) faz uma tentativa (frustrada) de
reaproximação com sua "família", e tentar talvez
com isso espantar de vez os fantasmas do seu passado.é um cara que leva a vida meio lá meio cá e que tem uma família
totalmente desestruturada;um pai que o odeia, uma mãe depressiva e quase "louca", um irmão q tem um casamento que está aos
totalmente desestruturada;um pai que o odeia, uma mãe depressiva e quase "louca", um irmão q tem um casamento que está aos pedaços, e dois sobrinhos que crescem de forma inevitável, nesse ambiente ensurdecedor de
tão gritante por ajuda.
tão gritante por ajuda.O filme foi muito esperado por mim, confesso.Mas confesso tambem que foi decepcionante.Esperava tão mais dele...Não que o que eu esperasse fosse um filme de humor, ondeele reproduziria em seus atores os resquícios dos trejeitosdo Chicó, por exemplo. Não, não era isso.Mas depois de ver alguns curtas dele e depois de ver O cheiro do ralo, dava pra esperar bem mais.O tema não foi tão supreendente, e sim a pouca profundidade.Tudo bem que, como ele mesmo disse; "era pra ser um filme forte, carregadode emoções, onde elas deveriam ser escrachadamente mostradas", mas isso ñ quer dizer que também pudesse ter um pouco mais de vigor.
E por falar em vigor, nada foi melhor do que ver Darlene Glória tão vigorosa naquela tela de cinema.Nada melhor pra mim q pouquíssimas vezes tive a oportunidadede vê-la em "cena".Acho que não existia ninguém melhor para tal papel;uma mulher, depressiva, entregue à remédios e ao álcool,que muitas vezes tem espécies de surtos. [A cena que ela dança sozinha no quarto e depois se suja de batom e lápis de olho, se derrama no chão como uma derrotada em profundo êxtase, é de provocar uma comoção espontânea. ]
a atuação da darlene glória (a eterna Geni) remete muitoaos filmes de cassavetes; pele, suor, as melhores expressõese uma realidade visceral e angustiante.Aliás, acho que o Selton bebeu até demais na fonte do Cassavetes.É tudo tão próximo dele...Onde toda a angústia do mundo transborda pela tela,e vc é capaz de até adentrar em todas aquelas cenas onde a câmera parece penetrar na pele dos atores, de tão perto que stá,e seguir a linha nada reta que a mesma faz, deslizando no ir e vir de cada um.
DO jeito que ele mostra todas as dores mais íntimas dos personagens, de uma forma nua e crua, é inevitável não nos remetermos à Cassavetes.
DO jeito que ele mostra todas as dores mais íntimas dos personagens, de uma forma nua e crua, é inevitável não nos remetermos à Cassavetes.
Outra coisa... essa história de "dramas familiares", de famíliasdespedaçadas, destruídas, detonadas, destroçadas já tá um "Tema"um tanto quanto batido" ao meu ver.Mas, é sim, um tema bem interessante de se trabalhar, onde as possibilidades de explorar o msm é indimensional.E por falar nisso, ele poderia ter desenvolvido bem mais a históriae quem sabe até ser menos "cassavetiano".
Esse filme me lembrou muito, de cara, outro;La dernier des foutes - O último dos loucos.Perfeito. Mas esse é outra história...depois falo dele.A mesma temática é desenvolvida em ambos, sendo o segundo bem mais visceral.
No mais, a fotografia é linda.
A trilha também, muito linda.
das cenas mais tensas tiveram outro ar com a trilha do Plínio Profeta.
Arrrasou.
E o elenco tá lindo, repleto de estrelas que brilharam no passado mas que mostraram que ainda estão bem vivas.
2 comentários:
deixei um coisinha pra vc no meu blog, bjo
feliz natal
quero ver esse filme!
bj, eder
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