terça-feira, 13 de agosto de 2013

venho dos teus braços, não sei onde vou

Amo-te assim; desse jeito todo errado e confuso. Mas te amo assim, porque nao sei outra maneira.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Acerca de un regreso sin puerto y lleno de hueco.



Voltar.  Chegar em casa.
Chegando...chegando...cheguei. Chovia muito e ao cair da noite, fui me dando conta que era um chegar sem porto. Não havia minha casa, minhas coisas, nem sequer, quem eu extranhava. Foi como abrir uma caixa de surpresa e se deparar com um imenso vazio pairando no ar diante dos meus olhos. Todavia estava eu também pairando, sem casa e outra vez, sem destino. Foi então que me dei conta  de que agora, meu lar sou eu e as pessoas que amo.

E que mesmo quando sozinha, posso me encontrar dentro de mim.

Mas me encontro e me perco infinitas vezes no meu próprio vazio, semeado por mim, ou por outros. E quando isso cresce, dentro de mim também crescem resistência e uma ligeira adaptabilidade a tais situações tão cavernosas. Adaptabilidade esta, mais instintiva que buscada. Mas ao longo desse processo, ainda escapam frexas de luz que me chegam aos olhos desarmados, e que quando não me cega, arde como quem tem toda a água do mar nos olhos, pulsando y fluindo de dentro hacía afuera.