sábado, 31 de outubro de 2009

é tudo da lei

Dia do Funcionário público:
como disse meu pai...
"nem funciona, nem é público".


Sobre um Tiwitter "colaborativo":

pessoas postavam no twitter, onde estava havendo blitz da lei seca em Recife (´me parece que cada estado tinha o seu...) moderno, heim?
por exemplo: "em Olinda, blitz no Colégio de São Bento, e depois do Marola...se liga!
Candeias - Piedade, até o final da Bernardo Viera de Melo: nada de blitz!"

e tem os que dizem que...
"o poder público tem o dever de fazer blitz, e o cidadão tem o direito de informar, se quiser, onde e que horas esse dever está sendo aplicado"
(Até concordo em partes...só falta a consciência em cada um.. então; blitz volante neles!)

Alguns resultados da lei seca:

"63% de redução de mortes no trânsito na capital paulista em um mês de lei seca" (Folha Online)
"após um ano de lei seca, o número de internações e de mortes por acidentes de trânsito no Brasil, caiu mais de 20%" (ABETRAN)

well... menos pessoas morrendo.... isso não parece ser bom? Pra mim, parece cruscial...
é melhor não beber se for dirigir, do que ficar dependente do twitter...
ah, o transporte é uma opção, diga-se de passagem.
Temos o direito de ir e vir, fazer e desfazer... (afinal, é tudo da lei)
Mas com o cuidado de não afetar o direito do próximo;
direito esse de viver (e viver bem), por exemplo.


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Clareou




E o que eu mais gosto no meu novo lar, é a luz do dia, a luz do sol que adentra por minhas janelas (ainda sem cortinas) e invade cada cômodo por inteiro.
Logo eu que sempre tive em meus lares tão poucas opções de luz, era sempre ter que abrir a janela (pela qual entrava um vento frio de gelar tudo) para que pudesse assim ter minha vida e meu quarto cheio de luz...
Pensando bem, talvez seja isso a causa da minha melancolia na adoslecência....cidade fria, cômodos bem fechados, portas e janelas que nunca se abriam...
E então ficava um tom melancólico na casa... transportei isso para mim.
Talvez seja a falta de luz em tudo que vivi até hoje que me faz gostar tanto de tanta luz... Talvez essa luz tenha chagado junto com a pessoa mais iluminada que conheci.
Talvez essa luz que entra em minha casa seja o reflexo dos seus olhos que chegam atém mim.

É um clarão que de repente, me faz acordar às 5 da manhã e olhar (esforçadamente) para o relógio, porque o sol chega veemente em meus olhos desarmadas, e ver que ainda não é hora de levantar...
Poderia ficar com raiva, mas apenas viro de lado, a ponto de não ter o sol nos meus olhos e viajo nas nuvens brancas e no céu tão azul do dia que se anuncia sobre meus olhos...
Viajo nas formas, nas cores e no calor que o sol me trás todos os dias.... viajo, contemplo esse céu até adormecer novamente....
é um clarão que me faz esparramar almofadas no chão e me deitar, no fim de tarde sob o sol e sobre o chão pra sentir a energia que me foi entregue durante todo o dia...
Um clarão que as vezes e faz fechar os olhos.... me privando de ver o azul se mesclar com o branco, como numa fábrica de algodão doce... aos poucos, lentamente, vai misturando, tomando forma...

São tantas janelas, janelas abertas, sempre abertas!
é tanta luz, que me enche os olhos...

Nem sei se preciso mesmo de cortinas...

sábado, 24 de outubro de 2009

quedate, quedate luna


Sabe que o meu gostar por você chegou a ser amor? Pois se eu me comovia vendo você dormir. Pois se eu acordava no meio da noite só pra ver você dormindo. Meu Deus como você me doía vez em quando! eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio de uma praça, então meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você, sem dizer nada, só olhando, olhando e pensando; meu Deus como você me dói vez em quando.


Caio F. Abreu.

terça-feira, 20 de outubro de 2009



Tente ao menos ser normal uma vez, quando necessário apenas...
Mas o problema e que ainda há coisas em mim que provam minha finita liberdade.
Ainda há resquícios de tal desejo, há!
E mesmo que me dilatem ao máximo, não sou de ferro...
Inevitavelmente dilatável. Me fizeram assim, me fiz assim.
E não sei por quanto tempo ainda me aceitarão assim, como sou.
Até quando vou resirtir...
Entre os olhares atravessados, sou só uma criatura vinda de outro mundo,
visualmente desconfortável, só isso!
A culpa é minha, eu sei...
Ah.. você precisa saber do que eu sei... Leia na minha camisa...