quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Construindo um Museu

Não é pra fazer propagando não. E ao mesmo tempo, é.
Mas já pensou em poder participar e dar sua opinião na montagem de longa duração de um Museu?!
Caramba, isso é simplesmente fantástico!!
Logo com museus, que desde todo sempre são instituições construídas de baixo para cima. Onde um grupo de pessoas ditam o discurso que nos temos que ver em determinado espaço. E quase nunca, nós temos a oportunidade de dizer que discordamos, que não é assim, que esse discurso tá certo ou errado.

É pensando nisso tudo que eu resolvi divulgar aqui o projeto de elaboração participativa da exposição de longa duração do Museu da Abolição.
Tá, eu sou estagiária de lá e pode ser que minha opinião sobre isso nao seja tão válida. Mas acredito que invariavelmente isso é extremamente positivo.

Falando bem rapidamente, a idéia é:
Vão acontecer reuniões semanais, às quintas-feira, para que se possa discutir a expografia de cada sala da exposição permanente do MAB. Cada sala tem seus temas, e esses temas foram debatidos, há alguns anos trás, também junto com a comunidade. Da mesma forma, houveram reuniões, onde se debateram sobre que temas seria interessante ter na exposição e isso resultou em um macro roteiro da exposição. Só ficou faltando a parte da expografia. O que por fim, está acontecendo agora.

Bem, para entender mais e nelhor esse processo, no site do MAB, tem todas as informações necessárias. E inclusive, se vc não pode participar de cada reunião pessoalmente, o processo será atualizado semanalmente no site para que as pessoas possam opiniar constantemente, sabendo que sua opinião será "contabilizada" ao longo desse processo.

Ah, no site também há uma enquete sobre a proposta de marca do museu.
A marca seria essa imagem desse post, mas no site vc pode votar e de preferência opinar sobre a mesma.

:)


http://www.museudaabolicao.com.br/

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Zsabo


HOME

Home is a slipper I step into,
a bathrobe and a cup of tea.
Every floor is warm and every
crack in the ceiling is known.
Home is constant dowhatyouwantto
and feeling so big because it's My House.
After a party I Go Home and after school I
Go Home and whoever else enters is never really
as glad as if we were in Their House.
This is My Room and My Mail and My Driveway.
This is My Bed and My Name and My Dinner on the table.
There is a dog living here and a washing machine and
a mother, a father, a sister, and a cat. We have our own
little boxes but we are a family. We are a family because
all of our pictures are on the stairs.
I wash dishes and do laundry and walk the dog.
I am a daughter who gets clothes and food and is cultured, loved, and
encouraged. I am also a daughter who gets cranky and acts
no possible way I would act with a friend.
This is also a house that has rebelled, that has had sickness,
role changing, sexual deviance, neurosis, and fear.
This is also a house that has seen drugs, nightmares, and endless insomnia.
There are many different kinds of plants in My House. The father and
the daughter both love them. The daughter is now a woman. The daughter is
getting ready to climb out onto the roof and steal away. The daughter is sorry
but the daughter must go. The daughter is very, very sorry.
The daughter is ready.
This is My House and My Room and My Clock and the time is ripe
to peel the skin off this body and let it dance, let it dance.


-


Texto de Amy Smiley

Foto de Joseph Zsabo.

Conheci esse fotógrafo agora. Muito bacana.

E esse texto cabe perfeitamente agora. Só percebi depois.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Isla tropical

Tem gente pra caramba nesse mundo...
E eu aqui, conversando sozinha.
Escrevendo sozinha, tendo idéias sozinhas,
fumando sozinha, bebendo sozinha,
e olhando pela janela, as pessoas la fora.
Sozinhas também.
Acompanhadas e sozinhas.

Fico aqui mesmo.