sábado, 13 de setembro de 2008

única


O que se teria por fim de recompenssa?
bastaria um céu azul e o mar em sua plenitude?
toda a maestria barroca em edificações seclares carregadas de história (histórias nossa)?
Bastaria uma bandeira hasteada tocada pelo vento ?
que ao mesmo tempo sopra no meu rosto e misturado com alguns pingos da chuva
que está por vir (e vem).
Aos poucos ela fará desse momento, um único.
Um só; incapaz de se repetir.
Até mesmo aqui.
Ainda que um dia eu tenha como recompensa um céu de infinitos azuis, um mar com sua plenitude e seus vários tons, a maestria barroca aos meus pés, uma bandeira brasileira hasteada tocada pelo mesmo vento inquieto que me esvoaça os cabelos e o pingo de chuva transbodante. Mesmo com tudo isso não seria o mesmo.
Pois ele é único a partir de agora.
Como esse lugar ; único.
( Raíssa - 05/09/08 / Olinda )

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