quinta-feira, 7 de maio de 2009

Sobre libélulas

Colorful Dragonflies


Tenho reparado muito, ultimamente, que quando está prestes a chover, sempre aparece um libélula. E também logo depois da chuva... Naquelas horas quentes, sob o mormaço do asfalto, eu sempre as vejo.
Creio que elas adorem o verão.
São lindas; trazem em cada alçada de vôo toda a elegância que as movem no único, e eterno, dia de vida.
São delicadas e ao mesmo tempo, demonstram uma virilidade inacreditável.
Gostam de se exibir frente nossos olhos com a dança que só se dança no ar,
com a maestria que só elas, libélulas, tem,
dançam a dança da leveza e da efemeridade com uma extrordinária graciosidade.

Gosto de pensar que libélulas são fadas.
Desde pequena acreditei nisso, desde sempre admirei as libélulas.
Outrora quis roubar uma pra mim e fazer dela minha fada, minha amiga, minha companheira.
Mas não gostei da idéia de conviver com um fóssil de libélula, depois compartilhar apenas um dia de vida com ela.
E pricipalmente pensei na maldade que seria roubar toda a vida dela pra mim, impedí-la de dançar nas lindas noites de verão e fazer a alegria de outros admiradores.

Sobre libélulas, sei quase nada.
Mas adoraria viver em um único dia, toda a beleza delas.


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