terça-feira, 2 de junho de 2009

manual para uma vida extra-ordinária


Bardot / 1960

Vá á guerra

não guarde para si cada suspiro
que finaliza o maldito prazer;
não seja A agradável,
seja A maldita,
mas tb maldiga;
dê asas a volúpia,
à fermentação da transgressão;
seja louca, mas não de amor,
e sim louca da vida;
acenda velas ao velho safado,
depois recite o melhor do velho Buk para sua mãe;
Mas no fim, saiba:
a vida pode ser muito mais que pequenos, pervertidos e sujos
pensamentos íntimos;
ela pode ser ordinariamente bem vivida.

À B.B.

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