segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Voces inocentes - Cenas preferidas

O filme é repleto de belas cenas.
Que são compostas por uma fotografia lindíssima, uma triha sonora mais linda ainda,
uma paisagem não menos adequada e atores exatamente enquadrados aos personagens.

Cena preferida 1.

Numa mesa na casa de Chava, conversam, Kella (mãe de chava) e o tio de Chava q agora não lembro o nome (esse tio dele era guerrilheiro socialista). De repente começa um tiroteio entre soldados e camponeses e eles se escondem das balas no chão.
tds deseperados até q escutam um grito da vizinha. O tio de Chava vai lá para ver o que houve e chava vai atrás dele. Chegando lá, encontram Virgínia, de 12 anos deitada nos braços da mãe morrendo. O tio de chava pede pra que ele segure um pano no local do tiro para que o sangue pare. Mas não adianta. E a menina morre. Chava fica totalmente consternado.
Os dois voltam (ainda em meio aos tiros) para sua casa junto de Kella e os irmão de chava.
Quando dizem que virginia morreu todos choram e chava ainda em estaod de choque olha para o inatingível deixando que lágrimas lhe escorram na face. Desviando dos tiros o tio de chava pega seu violão e começa a tocar uma música...Kella, pede para que ele pare de tocar essa música.
A música era "Casas de cartón" (Símbolo da guerrilha salvadorenha que havia sido proibida)

A música dizia:
"Que triste, se oye la lluvia
en los techos de carton
que triste vive mi gente
en las casas de carton.
Viene bajando el obrero
casi arrastrando sus pasos
por el peso del sufrir
mira que es mucho el sufrir
mira que pesa el sufrir
Arriba deja la mujer preñada
abajo esta la ciudad
y se pierde en su maraña
hoy es lo mismo que ayer
es un mundo sin mañana.
Que triste, se oye la lluvia
en los techos de carton
que triste vive mi gente
en las casas de carton.
Niños color de mi tierra
con sus mismas cicatrices
millonarios de lombrices y,
por eso que tristes viven los niños
en las casas de carton
Que triste, se oye la lluvia
en los techos de carton
que triste vive mi gente
en las casas de carton.
Usted no lo va a creer
pero hay escuelas de perros
y les dan educacion
pa`que no muerdan los diarios
pero el patron
hace años muchos años
que esta mordiendo al obrero
Que triste, se oye la lluvia
en los techos de carton
que lejos, pasa una esperanza
en las casas de carton."

...

Kella acalanta Ricardinho de 4 anos nos braços, ele já não chorava mais.
Chava e o tio deitam no chão, e cantando, olham através de um buraco no telhado da casa, a chuva que impiedosamente cai nos tetos de papelão e se misturam às lágrimas que caem dos rostos de todos naquele momento.
Os tiros continuam.

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Essa cena sem a chuva não seria a mesma. Ainda que houvesse uma orquestra executando a música.

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